terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sonhos Sem Nome



"Te toquei em sonhos tantas vezes
Outras, deixei-me chorar,
Sentir dor de saudade e desejo,
De vontade de abraçar.
Tantas vezes fui errante,
Num mar sem fim,
Num barco que derivava,
A mercê de mim.
Fui flor sem cheiro,
Sem cor,
Sem jardim.
Fui céu nublado,
Sem sol e sem luar,
Como viajante só estava a vaguear.
Sonhava talvez sem acreditar nos próprios sonhos,
Apenas sonhava e delirava sozinha dentro de mim.
Quantas vezes matei esses mesmos sonhos,
Me chamava de tola por sonhá-los.
Mas já começo a ver os primeiros raios de sol,
A despontar no horizonte,
Sei que nada posso esperar,
Mas dentro de mim há uma fogueira,
Querendo me queimar inteira,
Quando você chegar."

Simone Prado


3 comentários:

  1. Célia, muito bacana esse poema da nossa querida amiga Simone. Valeu!
    Beijo com carinho no seu coração
    Manoel

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  2. Esos sueños sin nombre que queman nuestro interior, dejando cenizas al vuelo para una renovación que procure un recomienzo.
    Preciosa Poesía.
    Un abrazo.

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  3. Olá Manoel, também achei lindo esse poema dela, logo me chamou a atenção. Fico contente que tenha gostado também. ;)

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