O dono de um pequeno comércio, amigo de um grande poeta, abordou-o na rua:
- Senhor poeta, estou precisando vender meu sítio, que o senhor tão bem o conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio no jornal? O poeta apanhou o papel e escreveu:
“Vende-se encantadora propriedade, onde os pássaros cantam ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes na varanda.”
Meses depois, topa o poeta com o homem e lhe pergunta se havia vendido o sítio.
-Nem penso mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Desconheço autoria.
Moral da História
Quantas vezes demoramos anos e anos para nos darmos conta de algumas preciosidades em nossa vida? Quantas vezes temos de chegar ao ponto de perder pessoas, coisas e situações que nos eram importantíssimas, para somente então percebermos o quanto elas nos fazem falta? Quantas vezes nos esquecemos de atribuir valor ao que realmente tem valor, deixando que a rotina nos roube os detalhes encantadores de cada dia?!?
Rosana Braga.
Retirado da Revista Histórias Para Viver Feliz
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