"Fecho o livro,
os pensamentos estão dispersos.
Olho em volta...
um quarto à meia luz,
um incenso exalando um doce perfume,
uma música suave ao fundo.
Um ambiente tão acolhedor, tão familiar, tão meu.
E meu pensamento tão distante!
Sinto um frio intenso e mergulho na maciez do edredom, buscando o calor que preciso.
Suspiro e fecho os olhos.
De imediato visualizo meu anjo,
vejo seus olhos travessos
e seu sorriso envolvente.
Lembro da noite em que ele me levou num voo fascinante para ver as estrelas
e de como elas eram brilhantes e verdadeiras.
Sinto, enfim, o calor que eu buscava invadindo meu peito.
Um calor gostoso, sereno e reconfortante.
Um calor chamado,
Saudade."
Célia Cristina Prado
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