sábado, 28 de janeiro de 2012

Lindos Olhos do Oriente

 


Teus olhos!!! Um certo mistério neles existe...
Tem momentos que os vejo felizes,
N'outros, os sinto tristes.



Que outros olhos,
Conseguem descobrir meu tédio
Em noites de frio intenso ?
Você tem esse discernimento,
E nesse momento,meu corpo tem
O teu corpo, com cheiro bom de incenso...


Que outros olhos,
Vêem  meus defeitos, e sem querer ser juiz 
Ou posseiro, os definem corriqueiros ?
Feliz de quem te conhece, que vive no
Teu mundo célebre, de conceitos
Múltiplos e inteiros...


Que outros olhos,
Tem o vislumbre de me oferecer o mel
Junto com o belo corpo, de poucos
Ou nenhum defeito ?
E eu me penitencio nesse desejo,
Me torno menino com o teu beijo,
Momento sublime, momento perfeito...


Que outros olhos,
Podem descobrir segredos recônditos
Em outros olhos intrínsecos e sofredores ?
Percebo que você me despe,
Meu orgulho é quem se perde
E eu sou teu,por completo e sem pudores...


Que outros olhos,
Possuem esse "feeling" único
Em sentir que meus olhos se entristecem
Em ver que você se sente só ?
E de um jeito doce e sútil,
Eu te explico que dentre mil
És o meu bem melhor...


Que outros olhos,
Possuem de Deus,  convencimento
De seu melhor invento ?
Você! Um ser que me surpreende,
Com gestos lúcidos e perenes 
E um indivisível sentimento...


Que outros olhos,
Percebem um sol em pleno inverno
De um jeito único neste folhetim ?
Você é o vento que vem do norte,
Você é o meu trevo de sorte
Você é o melhor de mim...


Que outros olhos,
Possuem esse rio de otimismo
E um forte poder de fé ?
Você é tudo isso que vislumbro,
Um mundo, no meu submundo
Um doce de codinome mulher...


Que outros olhos,
Tem prenúncios do oriente,
Tem perfume envolvente,
Tipo lírios do sudeste ?
Com você,
Vivi um sonho de menino,
Fui feliz, ciente e peregrino
Por tudo o que de  bom me destes...


Que outros olhos,
Conseguem dizer de um jeito mudo
Que o ser humano  é surdo
E que vive em retrocesso ?
Você me disse em mil momentos,
Que o elixir do mundo é o tormento
E quem dele bebe é o progresso...


Que outros olhos,
Tem esse poder de me desinibir
Nesses meus versos de modesto burguês ?
Pois é! Me fizestes escreve-los
Sem o emprego de um item,
Do nosso rico português...


Que outros olhos,
Possuem esse feixe de luz,
Um brilho que me seduz
Me entorpecendo o interior ?
Você é o sol do meu outono,
Motivo de noites sem sono
Você é tudo! Semente e flor!


Reis, príncipes ou feiticeiros.,
Todos se rendem com o esplendor
Dos teus olhos, puros e belos...
Enfim, termino esses versos que fiz
Onde você foi diretriz,
Dos meus sonhos exíguos e singelos !!!


Rubi Valente

http://valentebrasil.blogspot.com/



Nota: Atentem que não utilizei no poema acima, em nenhum momento, a letra "A".

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