Escuto a música e vejo aquela moça... O sorriso nos lábios,
os olhos brilhantes, os sonhos imensos e a vida intensa. Uma jovem que gosta de
dançar e que vê na dança uma maneira única de viver intensamente e livremente.
A dança sempre significou uma viagem em lugares e momentos diferentes. Se
existem problemas, é nela que eles são totalmente esquecidos. Infelizmente
nunca foi possível fazer aulas de ballet, de jazz, ou o que fosse, mas isso
jamais foi motivo para deixar de identificar-se com a dança, com o corpo leve e
solto, e a mente livre, completamente livre, de tudo! As luzes, a música alta,
a ginga, o requebrado... ah, que sensação maravilhosa de estar viva e muito
viva! É como se a dança a envolvesse tanto, que todo o resto ficasse ofuscado.
Essa moça, hoje deu lugar a uma mulher madura, forte e
independente. Essa mulher ainda sonha com a mesma intensidade, sonhos
diferentes, talvez. Ainda traz nos lábios o mesmo sorriso e seus olhos ainda
brilham, cheios de vida. E a dança?... Ah, essa sempre a acompanhou, ainda que
fosse em uma sala fechada, essa sempre foi sua companheira, nos momentos em que
precisava jogar fora seus monstros e fantasmas. Essa era sua maneira de
reencontrar a sensação de vida e alegria. Muitos anos longe das luzes, da
música alta, dos rostos das pessoas se divertindo. Mas ela voltou. Ela voltou a
ver as luzes que brilham com sua música alta e a sentir a maravilhosa sensação
de estar viva! O envolvimento continuou o mesmo, como se fosse capaz de afastar tudo o que não é
bom. O corpo que dança, que requebra, que ginga... os anos não foram capazes de
apagar isso tudo. Uma viagem a um lugar, um instante só seu e de mais ninguém.
Um mundo particular, cheio de cores, luzes, música e vida... muita vida!
Bom dia, parabéns pelo blog e pelos belos textos.
ResponderExcluirAgradeço por me seguir no blog:
http://comonaopenseinistoantes.blogspot.com/
Um beijo de fim de semana.